O container compartilhado é uma solução atrativa para importar produtos da China e outros mercados internacionais sem precisar arcar com o custo de um container exclusivo.
Ainda assim, o tema é cercado de dúvidas e percepções equivocadas que podem levar o importador a tomar decisões pouco estratégicas, perdendo a oportunidade de economizar.
Neste artigo, apresentamos os principais mitos e verdades sobre o container compartilhado, e quando realmente vale a pena dividir o espaço. Acompanhe e descubra!
Mitos e verdades sobre o container compartilhado
1. Container compartilhado é só para pequenas empresas
Mito. Embora empresas pequenas utilizem com frequência essa modalidade para produtos importados da China, muitas empresas grandes também recorrem a essa solução.
O uso do container compartilhado é uma alternativa para testar fornecedores, validar novos produtos ou gerenciar o fluxo de estoque de forma estratégica. É uma ferramenta flexível, não limitada ao porte do importador.
2. Compartilhar o container sempre gera atrasos
Nem sempre há atrasos. O tempo de trânsito pode ser semelhante ao de um container exclusivo, desde que o processo de consolidação e inspeção de produtos seja gerido adequadamente.
O segredo está em trabalhar com uma empresa experiente, que coordene a coleta, o embarque e o despacho aduaneiro de importação de forma sincronizada.
3. Sai mais caro dividir o container
Mito. O container compartilhado é a solução mais econômica para quem importa volumes reduzidos. Você paga apenas pela fração de espaço utilizada, reduzindo o custo total da importação de produtos.
A economia é significativa, principalmente para cargas que não exigem urgência ou que podem ser consolidadas sem comprometer prazos de venda.
4. O controle da carga é menor
Depende da estrutura do parceiro logístico. Com uma empresa especializada e experiente em importação, o controle é total, desde o embarque até a chegada no porto brasileiro.
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Quando vale (ou não) dividir espaço: o equilíbrio entre custo e estratégia
A opção pelo container compartilhado é uma decisão estratégica. Ele é ideal para quem está em fase de testes de mercado, importando amostras. Também é perfeito para cargas menores ou empresas que estão iniciando um novo ciclo de importação sem demanda previsível.
Essa modalidade permite avaliar a receptividade do produto, ajustar preços e validar fornecedores sem precisar fazer grandes investimentos na importação.
Por outro lado, não é a melhor escolha para quem importa grandes volumes. O custo por metro cúbico se aproxima ao valor de um container exclusivo. Além disso, volumes muito altos podem gerar atrasos na consolidação, já que o embarque depende de outros clientes completarem o espaço restante.
Também é importante considerar o tipo de produto. Mercadorias frágeis, que exigem condições especiais de estufagem, podem demandar espaço exclusivo para evitar danos durante o transporte.
Importação de produtos: como calcular o volume e o peso cúbico
Um erro comum entre importadores iniciantes é subestimar a importância do volume e peso cúbico na importação de produtos. O cálculo ajuda a determinar o custo exato do container compartilhado, já que o frete é cobrado pelo espaço ocupado. As fórmulas são simples:
- Volume (m³) = (Comprimento x Largura x Altura em centímetros) / 1.000.000
- Peso cúbico = volume (m³) x fator de cubagem
Por exemplo, uma caixa com 100 cm x 80 cm x 60 cm tem volume de 0,48 m³. Já o peso cúbico é calculado considerando o peso equivalente a cada metro cúbico. O fator de cubagem varia conforme o modal.
Além do frete: custos que impactam a importação compartilhada
Muitos importadores focam apenas no valor do frete quando se fala em compartilhar container. Porém, há outros custos relevantes como as taxas de consolidação e desconsolidação, manuseio e armazenagem.
Também é importante considerar o custo da entrega interna e do despacho aduaneiro de importação. Trabalhar com uma consultoria especializada, como a Brasil Importex, ajuda a planejar esses custos de forma antecipada, evitando surpresas e mantendo a previsibilidade financeira do processo.
Checklist de planejamento: tudo o que você deve alinhar antes de embarcar
Um bom planejamento é o segredo para o sucesso na importação de produtos por container compartilhado. Confira uma checklist para garantir que tudo saia conforme o esperado:
- Embalagem adequada: proteja a carga de vibrações e umidade, sobretudo em rotas longas;
- Documentação completa: alinhe faturas, packing list e certificados de origem com antecedência para evitar atrasos;
- Prazos realistas: lembre-se de que o processo de consolidação pode adicionar alguns dias ao cronograma total;
- Inspeção de produtos: solicite uma verificação antes do embarque para confirmar qualidade e quantidades;
- Comunicação com o agente de carga: o acompanhamento próximo evita falhas e mantém a transparência do processo.
Brasil Importex: sua parceira para importações previsíveis e rentáveis
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